segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

«There's a time when a man needs to fight and a time when he needs to accept that his destiny's lost, the ship has sailed and that only a fool will continue. The truth is I've always been a fool. »

Ed Bloom in Big Fish
«Some days ... the whole world seems upside down. And then somehow, and probably, and when you least expect it, the world rights itself again...»

smile, face, god . by coldplay

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

A inspiração e o tempo têm sido escassos. É um facto.
Muito tem acontecido, muito tem mudado, muito tem sido visto e revisto e, desta forma, o tempo parece esgotar-se num só segundo.
Como é que se esgota esse tempo??
Esgota-se naqueles que nos importam e que se importam. Com os que lentamente se aproximam, com os que nos complementam e nos preenchem com sentido.
Esgota-se em estudo. Este nunca termina, nunca se deixa ser esquecido.
Esgota-se com trabalho. Ao que parece, acaba por se renovar a cada minuto, nunca deixando de existir.
O tempo esgota-se em tudo aquilo que vai compondo os nossos caminhos, em tudo que nos faz percorrê-los e enfrentá-los.
Importamo-nos que o tempo se esgote?
Nem um pouco...
“Some people spend their entire lives reading but never get beyond reading the words on the page, they don't understand that the words are merely stepping stones placed across a fast-flowing river, and the reason they're there is so that we can reach the farther shore, it's the other side that matters.”
José Saramago

domingo, 30 de novembro de 2008

new time .


«If you really want something, and really work hard, and take advantage of opportunities, and never give up, you will find a way. »

terça-feira, 18 de novembro de 2008

I missed the last bus,
I'll take the next train.
I try but you see, it's hard to explain.
I say the right things, but act the wrong way
I like it right here, but I cannot stay...


"You're right it's true..."
first you're worried
then you're hurried
don't think that everything is gonna stay the same
that's impossible...

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

choose .

Choose a life . Choose a job . Choose a career . Choose a family . Choose a fucking big television, choose washing machines, cars, compact disks players and electrical tin openers . Choose good health, low cholesterol, and dental insurance . Choose fixed interest mortgage repayments . Choose a starter home . Choose your friends . Choose leisurewear and matching luggage . Choose a three-piece suite on purchase in a range of fucking fabrics . Choose a DIY and wondering who the fuck you are on a sunday morning . Chooose sitting on that couch watching mind-numbing, spirit-crushing game shows, stuffing fucking junk food into your mouth . Choose rotting away at the end of it all, pishing your miserable home, nothing more than an embarrassment to the selfish, fucked up rats you spawned top replace yourself .
Choose your future. Choose a life.

sábado, 1 de novembro de 2008

At the end of the day, when it comes down to it, all we really want is to be close to somebody. So this thing where we all keep our distance and pretend not to care about each other, it's usually a load of bull. So we pick and choose who we want to remain close to, and once we've chosen those people, we tend to stick close by. No matter how much we hurt them. The people that are still with you at the end of the day, those are the ones worth keeping. And sure, sometimes close can be too close. But sometimes, that invasion of personal space, it can be exactly what you need.
uma semana "burnin' Up"!

clubbing .


overpowered .
(definitivamente)
take two regulars, mix them together and let them stew. It never fails.

maybe?

sábado, 4 de outubro de 2008

"If you want to build a ship, don't drum up the men to gather wood, divide the work and give orders. Instead, teach them to yearn for the vast and endless sea."
Antoine de Saint-Exupéry

coração polar .

Não sei de que cor são os navios
quando naufragam no meio dos teus braços
sei que há um corpo nunca encontrado algures no mar
e que esse corpo vivo é o teu corpo imaterial
a tua promessa nos mastros de todos os veleiros
a ilha perfumada das tuas pernas
o teu ventre de conchas e corais
a gruta onde me esperas
com os teus lábios de espuma e de salsugem
os teus naufrágios
e a grande equação do vento e da viagem
onde o acaso floresce com os seus espelhos
seus indícios de rosa e descoberta.
Não sei de que cor é essa linha
onde se cruza a lua e a mastreação
mas sei que em cada rua há uma esquina
uma abertura entre a rotina e a maravilha
há uma hora de fogo para o azul
a hora em que te encontro e não te encontro
há um ângulo ao contrário
uma geometria mágica onde tudo pode ser possível
há um mar imaginário aberto em cada página
não me venham dizer que nunca mais
as rotas nascem do desejo
e eu quero o cruzeiro do sul das tuas mãos
quero o teu nome escrito nas marés
nesta cidade onde no sítio mais absurdo
num sentido proibido ou num semáforo
todos os poentes me dizem quem tu és.

Manuel Alegre



recitei este poema pela primeira vez há seis anos atrás e agora sei que só o compreendi algum tempo depois...
cinéfilos, a première voltou .
modo doente espevitado .

domingo, 21 de setembro de 2008

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

a poesia nunca é esquecida .
se regressar, será aos teus olhos que regresso.
os acasos ardem nos lábios dos amieiros que na margem do rio
aguardam que regresse. a isso regresso, buscando
coincidências e nomes, razões. afasto-me
provavelmente de ti, embora secretamente.

é por isso estranha a forma como os acasos ardem
para sempre, a outro rio e sob outras sombras
regresso, devagar para não ferir o que antes amei
e por quem morri muitas vezes. agora de novo morro

e por outro rio regresso até ao lugar onde elas, as aves,
nascem para não desaparecerem. e isso é como permanecer.

Francisco José Viegas
Esta noite sonhei oferecer-te o anel de Saturno
e quase ia morrendo com o receio de que ele não
te coubesse no dedo

Jorge de Sousa Braga

terça-feira, 2 de setembro de 2008

And since you know you cannot see yourself,
so well as by reflection, I, your glass,
will modestly discover to yourself,
that of yourself which you yet know not of.


William Shakespeare

Leone d'Argento .

O festival de Cinema de Veneza termina no dia 6 de Setembro, após dez dias de encantamento cinematográfico.
Dos 21 filmes em concurso ao Leão de Ouro desta edição, cinco são americanos, quatro são italianos (a maior representação europeia), quatro são asiáticos e tudo o resto se distribui pela França, Rússia e Alemanha. Há um toque português - Nuit de Chien, do alemão Werner Schroeter, co-produção filmada em Portugal, com produtor português, Paulo Branco. Falamos dos filmes da competição principal, aquela que vai ter um júri presidido por Wim Wenders, que inclui John Landis, Johnnie To, Valeria Golino, Lucrecia Martel ou o artista plástico Douglas Gordon.
O filme dos Coen abriu Veneza, mas o primeiro filme visto nesta 65ª edição foi uma curta-metragem de Manoel de Oliveira, "Do Visível ao Invisível", exibida como complemento a "Burn after Reading".
Resta esperarmos pelo vencedor do Leão de Ouro desta edição, relembrado que no ano anterior foi premiado um filme de Ang Lee, "Lust, Caution", dois anos após "Brokeback Mountain".

music time .

A pensar já na nova época que se avizinha, aqui estão alguns acontecimentos musicais a não perder!!
12 de Setembro - Weekend Dance
E que tal uma viagem a Madrid? Aí realiza-se o Weekend Dance!! Estão confirmados, a participar neste noite electrónica: The Prodigy, Fatboy Slim, Robyn , Groove Armada djs e Isis.
28 e 29 de Outubro - Cansei de Ser Sexy
Uma das bandas do momento, regressa a Portugal para mais dois concertos em Lisboa e Porto.
Depois do concerto a que assisti na discotece Lux, digo: Quem nunca dançou “Let’s Make Love and Listen Death From Above” ou “Alala” não sabe o que está a perder!!!
7 e 8 de Nouvembro - Nouvelle Vague
Os Nouvelle Vague decidiram eleger o público Português para a premiere do novo Álbum, com edição assegurada para Março de 2009. E as estreias não ficarão por aqui – com as novas canções ficaremos a conhecer duas novas vozes: Nadeah e Marianne Elise.
A cada visita, com maior amplitude de público, os Nouvelle Vague oferecem-se cada vez mais e de uma forma mais verdadeira ao público. Ao seu público.
11 de Novembro - Sigur Rós
“Com um ruído nos ouvidos, tocamos incessantemente”. Palavras para quê?

segunda-feira, 1 de setembro de 2008


leituras de verão .

Sinto-me a morrer. Tenho o meu testamento feito. Nele lego os meus milhões ao Demónio; pertencem-lhe; ele que os reclame e que os reparta...
E a vós, homens, lego-vos apenas, sem comentários, estas palavras «Só sabe bem o pão que dia a dia ganham as nossas mãos: nunca mates o Mandarim!»
E todavia, ao expirar, consola-me prodigiosamente esta ideia: que do norte ao sul e do oeste a leste, desde a Grande Muralha da Tartária até às ondas do Mar Amarelo, em todo o vasto Império da China, nenhum mandarim ficaria vivo, se tu, tão facilmente como eu, o pudesses suprimir e herdar-lhe os milhões, ó leitor, criatura improvisada por Deus, obra má de má argila, meu semelhante e irmão!
O Mandarim, Eça de Queiroz

domingo, 31 de agosto de 2008

«A surrealidade das conversas implantam noites de insónia mas muitos sorrisos. Satisfação? Muito mais do que isso. É uma utopia desenfreada onde simplesmente encaixamos. »

mrs. snowflake

fraquezas do sexo forte .

« Perdido perante a ofensiva da mulher, o homem não sabe para onde se virar porque o terreno da virilidade foge-lhe debaixo dos pés. O estado contemporâneo da masculinidade é deplorável, confirmam testemunhos pessoais, estudos, sondagens, ensaios e livros.
(...)
No fundo, a geração de homens que se sentou à mesa está ainda na mó de cima mas aceita que o tempo corra contra ela. As gerações de homens que lhe sucederão já estão, ou vão começando a estar, na mó de baixo, mas ainda não sabem que chegou a sua vez de suportar as injustiças de que as mulheres foram, e continuam a ser, vítimas. Passarão gerações até se instalar um justo equiíbrio, mas é certo e evidente que a masculinidade, tal como a conhecemos, está em vias de extinção. E o estranho é que, num mundo ainda hoje dominado por homens, não há organizações de defesa do seu tão abalado género.»
in Revista Única
bonne voyage et bonne chance, giseleeee carameleee!

ps1: já vai ligieiramente tardito...
ps2: continuo a ter os balões cá em casa!
ps3: tenho de parar de te chamar giseleee caramelee!
ps4: eu não resisto!!! (;

domingo, 17 de agosto de 2008

baú de recordações .

«Don't wonder why people go crazy. Wonder why they don't. In face of what we can lose in a day, in an instant, wonder what the hell it is that make us hold it together.»
I guess it's time.



time to let go
time to say goodbye

time to find
time to puzzle me
time to keep
time to remember
time to become
time to run away
time to stay

time to... time to get time.
«In many ways, they'll miss the good old days
Someday, someday
Yeah, it hurts to say, but I want you to stay
Sometimes, sometimes...»

Someday, The Strokes

terça-feira, 12 de agosto de 2008


«If time flies when you're having fun, it hits the afterburners when you don't think you're having enough. »
Esta noite vooooooooooou! Obrigada ( ;

sábado, 9 de agosto de 2008

reino da macacada .

«Como o macaco gosta de banana eu gosto de ti.
Escondi um cacho debaixo da cama e comi comi.
Minha macaca gira e bacana,
O teu sorriso é que não me engana,
Se a macaca gosta de banana, tu gostas de mim
Como o macaco gosta de banana eu gosto de ti!!!!»


Se o mestre José Cid diz, eu acredito... =P

duendes, gnomos e anões . parte I

Etiologicamente, a palavra gnomo significa "o que sabe" e "o que vive no interior da terra".
Esse pequeno povo que habitava as moradas subterrâneas, assegurava a germinação das plantas, escavavam galerias em busca de minerais, vigiavam o crescimento das pedras preciosas e guardavam os tesouros enterrados. São tradicionalmente excelentes ferreiros, admiráveis fabricantes de jóias e artesãos de espadas tão fortes e rápidas que torna invencível quem as usa.
Gnomos e anões vivem no coração da matéria mais densa, mais pesada e a sua missão consiste em organizar a matéria bruta, refiná-la, limpá-la e unificá-la antes da sua saída para a terra.
Seja qual for a sua origem, real ou sobrenatural, elementar ou demoníaca, os anões e gnomos existem em todos os países e em todas as culturas, com nomes diferentes. Em França são os "gobelins", na Escócia "browales", Irlanda "cluricaunes", na Suécia "taitters" ou "tomtes", Islândia "trolls", na Noruega e Dinamarca "pruccas" ou "pwcca", País de Gales "klabbers", "dauniessies" ou "hobgoblis", Espanha "grasgos" ou "trasgos", Suíça "servants" e Alemanha "nis-kobolds".
Já os duendes, habitam em casas (na minha é que não!!) e são conhecidos pela sua falta de seriedade. Iguais aos gnomos, os duendes são elementos da terra, possuem hábitos nocturnos e geralmente têm uma atitude benévola com os seres humanos, para os quais realizam pequenos trabalhos domésticos se forem devidamente alimentados e respeitados (vamos começar a campanha: «já alimentou o seu duende hoje?»).
Quais as características? Quais as lendas? Quais os nomes típicos?
Isso fica para outra vez...
PS: Aldeia, já podemos começar a tese!!! loool =P

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

domingo, 3 de agosto de 2008

a vida de Platónov .

«Quem é, que espécie de homem, em vossa opinião é esse Platónov? É um herói ou não?»
Obra de juventude, Plátonov contém já alguns dos elementos que iriam ser desenvolvidos nas peças posteriores e enriquecer-se, enriquecendo-as. Aqui, como nas outras peças, e de resto em toda a sua obra, Anton Tchékhov faz o retrato social de uma camada da sociedade russa de uma determinada época. Essa camada social inclui elementos da pequena nobreza arruinada ou em vias de o ser, alguns intelectuais elementos da burguesia em ascensão, no fundo, aquilo a que hoje chamaríamos a classe média, consciente da crise profunda da sociedade, mas incapaz de apontar saídas para vencer esta crise. Embora tenham a consciência mais ou menos clara de que vivem um período de ruptura, de que a vida não poderá continuar assim, não têm uma prespectiva clara de futuro. Limitam-se a sonhar com a mudança, com uma vida melhor e mais justa. Mas não passam daí. E parecem não perceber que os sonhos de uma vida diferente e melhor não bastam para mudar a vida.
Um traço característico das obras de Tchékhov, tanto dramatúrgica como ficcional, é a grande humanidade com que trata as suas personagens. Mesmo quando fazem as piores tropelias, não lhes grita, nem grita para mostrar ao espectador ou ao leitor como são terríveis as coisas que elas dizem e fazem. É como se dissesse a nós, espectadores: vejam, são apenas humanos, como vocês.
Mas são esses os dramas e as contradições inerentes à natureza humana que fazem a eternidade das obras de Tchékhov.


António Pescada in Manual de Leitura de Plátonov
Platónov de Anton Tchékhov
Teatro Nacional São João de 17 de Julho a 3 de Agosto

holidays, holydays .

AGOSTO. Nem acredito que aqui estou.
Se em Janeiro fosse questionada sobre possibilidade de estar, neste momento, de férias e já a um passo do quarto ano, acreditaria? hum...nem por isso (a falta de confiança, é um ponto a mudar!)! A verdade é que aqui estou, preparadíssima para em Setembro começar os últimos três anos deste surpreendente curso. Satisfeita? Bastante. Mudavas alguma coisa? «They always say time changes things, but you actually have to change them yourself. ..»
Acho que ainda funciono por anos lectivos e não pelos civis. Comecei, assim, a idealizar tudo o que se passou desde Outubro de 2007.
É um facto que ainda ontem estávamos em Outubro, prestes a começar o ano mais temível pelos alunos de Santana e a preparar o novo ano que se aproximava. Ainda ontem estávamos em Novembro, a iniciar o novo ciclo associativo e a experienciar o novo workshop de teatro; em Dezembro, com o ENEM, Natal… Ainda Janeiro estava tão presente e já Fevereiro se apressava, pronto a presentear-nos com os exames de primeiro semestre. Depois chegou Março repleto de energia mexicana e com uma sucessão de acontecimentos já idealizados. Talvez Abril tenha sido o mês das descobertas. O mês das “verdadeiras descobertas”. O mês em que também descobri a Gabi. Em Maio paramos para olhar o horizonte. E aí demos o tudo por tudo: faculdade, teatro, associativismo. Sabíamos que viriam os meses em que apenas uma preocupação nos invadiria: exames finais. E aí apareceram eles. Com Junho e Julho aprendi a navegar o meu barco, nas minhas vitórias, nos meus dissabores. Aprendi que a cada dia que passa privamo-nos, muitas vezes, das melhores coisas que temos em busca de uma perfeição irreal. E o que perdemos? Quem perde? Questionei-me, procurei e encontrei.

E agora Agosto? Planos? Muitos! Desejos? Ainda mais! (eu sei que estás sempre a dizer que eu sou «um turbilhão de desejos». É verdade!). Chegou o mês do merecido repouso, da diversão contante, chegou o mês de ficar mais velhinha. Chegou, também, o tempo de olhar para o presente, ultrapassar o passado e não pensar no futuro.
«It has never been my object to record my dreams, just to realize them.»

sexta-feira, 25 de julho de 2008

pipoca + snowflake + bicho papão espanhol chato = 5 dias!!

divertidos? (; sem dúvida!
«The reason we all like to think so well of others is that we are all afraid for ourselves. The basis of optimism is sheer terror. »

Oscar Wilde in The Picture of Dorian Gray
medo de desencantar . medo de não conquistar . medo de sofrer . medo de escolher . medo de falhar . medo de não conseguir . medo de levantar . medo de cair . medo de permanecer imóvel . medo de falar . medo de frenetismo . medo da inércia . medo de não significar . medo de perder . medo de ganhar . medo de ter medo??
I am not afraid of storms, for I am learning how to sail my ship...

sábado, 19 de julho de 2008

segunda-feira, 14 de julho de 2008

the meeting place .


«The colder the night gets,
The further she strays.
And he doesn't like it,
Being this way.
And she tried so hard to steer away from the meeting place,
But her heart had led her there.
She clings to his consciousness,
Wherever he lays.
He struggles to sleep at night and during the day.
He's worried she's waiting in his dreams to drag him back to the meeting place.
His love had left him there.
Where her voice still echoes.
I'm sorry I met you darling,
I'm sorry I met you.
As she turned into the night, all he has was the words,
I'm sorry I met you darling,
I'm sorry I left you.
For weeks they had strolled around,
Playing the fools.
They knew the time would come and time would be cruel
Because it is cruel to everyone
He's crying out from the meeting place
He's stranded himself there...»

the age of understanding

domingo, 13 de julho de 2008

crónica feminina .

«Pois que é a eternidade sem tempo? Nada. E o tempo sem eternidade? Um inferno. Este período que nos calhou viver assemelha-se demasiado ao inverso do paraíso: em vez de pasmaceira e imortalidade, trabalho contínuo a contra-relógio. Um e outro sistema alienam a liberdade humana. O excesso de consciência da vida (ou seja, da morte) aniquila-nos a própria existência da vida. Corremos em vez de vivermos. precepitamo-nos, em vez de escolhermos. Como aprendemos que o amor não se escolhe, coleccionamos beijos na ânsia de que essa essência mágica surja, como uma aparição, de dentro de um deles. A ansieddade pelo grande momento faz-se carrasco da possibilidade desse momento.»

Inês Pedrosa

sábado, 12 de julho de 2008

12th of july .

happy birthday . happy birthday . happy birthday!!!
«Realize that true happiness lies within you. Waste no time and effort searching for peace and contentment and joy in the world outside. Reach out. Share. Smile. Hug. Happiness is a perfume you cannot pour on others without getting a few drops on yourself...»

ps: graúda, estás a ficar grandeeeeeeeeee!


sexta-feira, 11 de julho de 2008

fabuleux destin .

I like to look for things no one else catches...
we pass the time of day to forget how time passes...
without you, today's emotions would be the scurf of yesterday's...

hipolito, the writter

salvar vidas de candeeiros


ao falar de perigos nos rastreios, lembrei-me do nosso último...

bora salvar vidas ( ; ??



querem melhor local que o quartel dos bombeiros? =D

pequeno almoço "arraiolês"

o passeio (é duro não rastrear!!)


as bifanas de vendas novas (nuno, quando voltamos?)

a tentar trepar no quartel??

o melhor estacionamento do "xupa-quente"!! =P

terça-feira, 8 de julho de 2008



« A minute of perfection was worth the effort. A moment was the most you could ever expect from perfection. »

Fight Club

domingo, 6 de julho de 2008

mentes criminosas .


É preciso ter cuidado nos próximos rastreios!!! =) Passo a explicar:

«A nível metabólico, os estudos sobre o colesterol mostram que a pouca quantidade deste na corrente sanguínea está positivamente correlacionada com o comportamento criminoso (Virkkunen, 1987), apresentando os criminosos menor quantidade de colesterol no sangue do que sujeitos não criminosos. A menor quantidade de açúcar é também associada a comportamento criminoso (Virkkunen, 10987).
O álcool, ao fazer diminuir a quantidade de açúcar no sangue, pode ser apontado como um factor facilitador do crime (Virkkunen, 1987).
Em trabalhos mais recentes, Pihl e Ervin (1990), estudando o cabelo de criminosos violentos e não violentos, encontraram níveis de chumbo e cádmio, que apesar dos padrões considerados normais, distinguiam os dois grupos, apresentando os criminosos violentos níveis inferiores destas substâncias.»
(é o que dá ter a graúda a estudar comportamento desviante...)

quarta-feira, 25 de junho de 2008

«E tudo isto fora o que a arte deve ser: insconsciente, ideal, distante. Um dia, um dia que por vezes considero fatal, decidi pintar de si um retrato maravilhoso, tal como você era de verdade, não com as roupas de épocas mortas, mas sim com o fato do seu tempo. Se foi o realismo do processo ou a simples maravilha da sua personalidade que me aparecia directamente, sem sombras nem véus, não sei. O que eu sei é que, ao trabalhar nele, pareciam revelar-me o meu segredo todas as pinceladas e todas as camadas de cores. Tive medo que outros viessem a saber da minha idolatria. Senti, Dorian, que me revelara demasiado, que pusera demasiado de mim nesse retrato.
(...)
Mesmo agora, não posso deixar de sentir que é um erro pensar que a paixão que se experimenta no acto da criação se vem a manifestar na obra criada. A arte é sempre mais abstracta do que julgamos. A forma e a cor falam-nos da forma e da cor, nada mais. Parece-me muitas vezes que a arte esconde muito mais o artista do que revela.»
in A Picture of Dorian Gray by Oscar Wild

strawberry swing .

They were sitting
They were talking in the strawberry swing
Everybody was for fighting
Wouldn't want to waste a thing

Cold, cold water
Bring me round
Now my feet won't touch the ground

Cold, cold water
What you say
When it's such
It's such a perfect day
It's such a perfect day...
- rita, não sei nada.
- sabes, sabes.
- rita, vou chumbar.
- não vais nada! Eu é que vou...
(silêncio)
- Nenhuma vai chumbar,pois não??
- Nós conseguimos! Nós temos de conseguir!
- pois... só queria ouvir isso.
- eu também.

in conversas telefónicas
- Nós, de Lisboa, ficamos perdidos quando vocês vão embora...
- Eu também sinto a tua falta.

in conversas telefónicas

terça-feira, 24 de junho de 2008

memórias "coldplayrianas"


Remeto ao ano de 2002. Foi nesse ano que após uma odiosa tentativa de não gostar daquilo que seria evidente (uma constante em mim!!), apaixonei-me por uma sonoridade britânica que até ao momento passaria um tanto despercebida. Confesso que a primeira vez que ouvi a “trouble” achei a música detestável e inquietante. Claro que tinha razão numa questão: era uma música inquietante. Uma música lindíssima que no mês de Abril de 2003 me faria sorrir, gritar e até comover-me (só um pedacinho) no primeiro concerto dos Coldplay no Pavilhão Atlântico. Foi uma noite incrível, que levou a minha voz à exaustão mas a minha satisfação à plenitude. Uma noite que não teria acontecido se não houvesse um novo álbum: The Rush of Blood to The Head. Seguiram-se dias constantes a trautear as músicas destes álbuns, de trás para a frente e de frente para trás. Tornaram-se uma escuta constante, uma banda-sonora de muitos momentos daquela idade tão confusa e instável: a adolescência.
Sendo quase impossível tentar salientar uma música, ficará para sempre marcada a “green eyes” (Rush of Blood to The Head) por vários motivos, vários sentimentos, mas apenas por uma só pessoa.
Correndo já para o ano de 2005, fui surpreendida pela chegada do terceiro álbum de originais “X and Y”. Reconheço que, dos três, foi aquele que menos esteve ligado ao meu percurso, mas nem assim deixei de ouvi-lo “over and over again”. Menos intenso, direi. Mas que me levou, uma vez mais, ao Pavilhão Atlântico (já era eu uma caloirinha de Santana!).
Talvez por varíadissimas e preponderantes razões, afastei-me dos Coldplay durante dois anos. Fizeram parte de uma história, rechearam situações, rechearam a minha imaginação durante algum tempo. Era altura de parar. No entanto, nada ficou esquecido. Apenas tinha de seguir.
Correndo mais um pouco e parando já no ano de 2008, mês de Junho, chegou a altura de “Viva la Vida”. Apostando em traços completamente inovadores, mas não esquecendo a sonoridade a que nos habituaram (exceptuando uma música onde não encontro nenhum elemento identificativo da minha banda de eleição!!!) e às magníficas letras que perpetuam e que nos fazem pensar, surgiu um novo álbum. Um novo álbum gravado no primeiro estúdio da banda, um estúdio que descendeu de uma antiga padaria. É, assim, intitulado de “Coldplay’s Bakery”.
Agora, de uma forma mais regrada, ouço as novas músicas. Estou à espera de perceber o que elas despertam, em cada dia. Ainda não me consegui decidir pela “favourite one”… é díficil. Sempre foi. Há coisas que não mudam, mesmo quando tudo está diferente.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

fado do estudante .

2005, Outubro, Noite Santana

Os novos caloirinhos juntam-se, bem divertidos, no já tão reconhecido aquário, para dar início a uma das noites mais longas e mais despertantes das suas vidas. No que parecia ser apenas mais uma noite de outono, acabaria por ser uma das mais relembradas de sempre. Seja pela aula fantasma, pela célebre frase "cornetos? só conheço o de morango!", seja pelo aproximar de querubins, pelo comer de "batatas com natas e bacalhau" (parece que o bacalhau tinha ficado todo na Noruega!!!), pelos gritos e canções obscenas constantes (pelo menos na opinião dos caloiros assexuados), pelas velinhas acesas, os sacos protectores, as voltinhas ao Sousa mais penosas de sempre, o baptismo bem encharcado de água e sono e muitas muitas coisas mais. No entanto, aquilo que talvez mais tenha despertado o interesse destes pequenos vermes com meio neurónio, foi o momento em que a tuna médica de lisboa se uniu ao grupo de dotores e veteranos (há quem dissesse que havia vampiros à solta...=P) para cantar uma das músicas mais célebres do filme "A Canção de Lisboa". Inicialmente, os desordeiros caloiros eram invadidos por espanto geral. Mas logo logo, as pobres criaturas aperceberam-se que aquela era a canção de Santana, o Fado do Estudante, o fado de todos nós. Em apenas alguns minutos, sentiam que estavam unidos em algo. Sentiam que faziam parte daquela família, faziam parte de Santana. Quer dizer, faziamos parte de Santana!

A relembrar, aproveitando a homenagem dos 50 anos da morte de Vasco Santana.

PS: sim, sim, eu era a caloira de jardineiras pretas e t-shirt azul! ah pois pois!!

lição de jardinagem...

O amor é como uma pequena planta silvestre que se instala atrevidamente no nosso jardim, depois vai crescendo e contagia todas as outras plantas que se deixam seduzir por todo o seu encanto e levemente vão descansar à sua sombra. Quando o sol raia nas traiçoeiras manhãs primaveris, eis que ela abre as suas pétalas e vê milhares de plantas iguais a ela, até parece que o próprio vento se rendeu ao seu encanto em cada vez que sopra ainda a torna mais bela. Quando chegam as frias chuvas do adiantado Outono, ela curva-se sobre o tronco e desliza suavemente até à raiz que já está preparada para a época que se avizinha, sabendo sempre que haverá dias de sol.
O amor não pode ser uma planta qualquer, tem de ser uma planta forte. Não pode ser uma erva daninha neste ou noutro jardim. As ervas daninhas não aguentam, umas murcham, outras morrem e as que ainda resistem são facilmente retiradas. O amor só pode ser estas plantas. Elas riem, falam, dormem e sofrem. As plantas choram. Tantas vezes elas fecham as suas pétalas despedaçando lágrimas para depois solta-las em pequenos pedaços só para que o pequeno jardim não fique triste ao vê-las chorar. Tal como o amor, estas plantas aparentemente transformam-se, uma vez abrem e brilham, depois fecham e murcham e por fim desaparecem...não se vê, mas estão lá.
Quando são brutalmente maltratadas ficam tristes, sem força, os seus corpos desvanecem sobre a terra, as suas almas são feridas em todo o seu ser. Quase se deixam morrer e ali ficam algum tempo. Depois regem, erguem-se e acabam por perdoar. E se for regada uma chuva mansa, os seus pequenos ramos abrem, o tronco enche-se e a raiz espalha-se como se nada tivesse acontecido. É nesse momento que o mundo pára para a ver. Quando alguém se aproxima, elas perfumam-se, ficam vaidosas sabendo que vão ser levadas com carinho e depois oferecidas com muito, muito amor.
"amor", teatro do montemuro

quarta-feira, 18 de junho de 2008

soul mates .


Carrie: I'd like to think that people have more than one soulmate.
Samantha: I agree! I've had hundreds!
Carrie: And you know what, if you miss one, along comes another one. Like cabs!


inspira . expira . inspira . expira ( ;
PS: é só preciso oxigenar o cérebro, right??
e esta é uma óptima maneira!

perfection .


Perfection is achieved, not when there is nothing more to add, but when there is nothing left to take away.


Antoine de Saint-Exupery

domingo, 15 de junho de 2008

change .

Change. we don’t like it, we fear it, but we can't stop it from coming. We either adapt to change or we get left behind. And it hurts to grow, anybody who tells you it doesn’t is lying. But here is the truth: the more things change, the more they stay the same. And sometimes, oh, sometimes change is good.
Oh, sometimes, change is ... everything.

sábado, 14 de junho de 2008

aforismos .

«A moderação pressupõe o prazer; a abstinência não. Por isso há mais abstémios do que moderados»

Lichtenberg, Aforismos

ética .

«Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti é um dos mais fundamentais princípios da ética. Mas seria igualmente justificado afirmar: tudo o que fizeres aos outros fa-lo-ás também a ti próprio»

Erich Fromm, Ética e Psicanálise

sexta-feira, 13 de junho de 2008

tempo . tempo . tempo . tempo . tempo . tempo . tempo . tempo . tempo . tempo .

past, present and future

"Some people believe that without history, our lives amount to nothing. At some point we all have to choose: do we fall back on what we know, or do we step forward to something new? It's hard not to be haunted by our past. Our history is what shapes us... what guides us. Our history resurfaces time after time after time. So we have to remember sometimes the most important history is the history we’re making today."

segunda-feira, 9 de junho de 2008

seaside .


do you want to go to the seaside?
definitivamente!!! ( ; *

excessos .

how do you know how much is too much?


too much too soon. too much information. too much fun. too much love, or too much to ask of someone? when is it all just too much for us to bear?


I guess too much is never enough .

quinta-feira, 5 de junho de 2008

dicionário malévolo .



«O vício corrige melhor do que a virtude. Suporta um vicioso e ganharás horror ao vício. Suporta um virtuoso e em breve odiarás toda a virtude.»


Tony Duvert, Dicionário Malévolo

quarta-feira, 4 de junho de 2008

dreaming .


"The fantasy is simple. Pleasure is good, and twice as much pleasure is better. That pain is bad, and no pain is better. But the reality is different. The reality is that pain is there to tell us something, and there's only so much pleasure we can take without getting a stomach ache. And maybe that's okay. Maybe...
Maybe some fantasies are only supposed to live in our dreams."

sábado, 31 de maio de 2008

conversas confusas .



Gabi: Mamã, estou apaixonada!
(...)
Petra:Já sei! Ele é alto, loiro, olhos azuis e um pouco parecido com o Mick Jagger??
Gabi: Como é que sabes, mamã?






e esta história até poderia ser verídica!!!
PS: definitivamente, não és parecido com o Mick Jagger (embora sejas loirinho de olho azul)! E eu também não estou apaixonada... (; *

affection .




the main things which seem to me important on their own account, and not merely as means to other things, are knowledge, art, instinctive happiness, and relations of friendship or affection...

do we miss it?



Quando estamos demais ocupados em trabalhar para os outros, em ajudar todo o mundo que nos envolve, esquecemos um pouco o que somos feitos, as nossas fragilidades, damos o possível e o impossível. Num primeiro momento de racionalidade, num primeiro momento em que olhamos para nós, outra vez, apercebemo-nos que estamos diferentes. No entanto, sentimos que estamos iguais, sentimos que por maior realidade concretizada, maior não pode ser o espaço que nos esvazia. Aquilo que nos preenche, não é apenas o trabalho que realizamos, não são só as pessoas que edificam a nossa vida, não são só os sentimentos de todos. Aquilo que nos preenche é o que vamos conhecendo de nós, o que vamos absorvendo de tudo, o que vamos aprendendo, o que nos faz sorrir, o que nos faz chorar.



If something that we didn’t know we had disappears... do we miss it?

sábado, 24 de maio de 2008

great pretenders .


Um grupo, paixões em comum, muitos rostos, muitos sorrisos, aspirações, amizades, cumplicidades e sobretudo, uma grande união.
É dificil tentar explicar tudo o que sentimos quando preparamos mais um ensaio, quando preparamos mais uma peça. É difícil descrever aquilo que sabemos ser inexplicável e inexprimível. Sabemos o que se sente, como se sente e o porquê torna-se irrelevante.



Amanhã é a despedida da Gabi. É estranho sentir já uma pontinha de saudade. Saudade da miúda mimada, da miúda rebelde e respondona, da miúda que me conquistou de uma forma tão única e que vai conquistando cada uma das personagens que se deixam envolver.
Amanhã a despedida vai ser difícil. Despedida desta Gabriela von Kant, despedida de pessoas muito importantes, despedida desta realidade que nos é característica há muitos dias…mais uma etapa que termina.


nostalgia . amizade . lágrimas . sorrisos . cumplicidade . união .


Ninhas, já aspiraste a carpete? Quem é que pode estar mais cedo para fazer bonecos? Cris, despacha-te!!! Olha o bolo, leva para casa mas não o comas! Zica, estás linda! Não, as meias não se romperam... Veruska, não grites mais! Despachem-se!! Tão atrasadas! Vá, vá, não sejas mandona! Calem-se! E os copos? Martinha, a louça está lavada? Martinha, quem te vai pentear? Mota e Pipas, como está o som? E as luzes? Não risquem os vinis!!! Pessoal, quem me pode ripar o cabelo? Joana, grita! Ela está a chamar-te puta, reage! Vera, as rugas da joana? Martinica, inspira e expira. Descalça-te. Cala-te monstro!


Há pés que não podem estar fora do palco. Vamos todos, damos as mãos, fechamos os olhos, começamos a cantar, juntos, com mais força, mais rápido, em uníssono. Juntos sabemos que conseguimos. Despachemo-nos, o público espera. Eles precisam de nós. E Nós precisamos deles. Muita merda.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

inspiração violeta .














«Embora lave o medo que há do fim
a chuva apaga o fogo que há em mim.
Ouço a voz de quem me quer tão bem
e fico a ver se a chuva a ouvirá também...»


simples e natural .

the unique sense .




"I'm stuck. Does it get easier?"




regresso, porque os flocos de neve fazem muito sentido...