domingo, 3 de agosto de 2008

holidays, holydays .

AGOSTO. Nem acredito que aqui estou.
Se em Janeiro fosse questionada sobre possibilidade de estar, neste momento, de férias e já a um passo do quarto ano, acreditaria? hum...nem por isso (a falta de confiança, é um ponto a mudar!)! A verdade é que aqui estou, preparadíssima para em Setembro começar os últimos três anos deste surpreendente curso. Satisfeita? Bastante. Mudavas alguma coisa? «They always say time changes things, but you actually have to change them yourself. ..»
Acho que ainda funciono por anos lectivos e não pelos civis. Comecei, assim, a idealizar tudo o que se passou desde Outubro de 2007.
É um facto que ainda ontem estávamos em Outubro, prestes a começar o ano mais temível pelos alunos de Santana e a preparar o novo ano que se aproximava. Ainda ontem estávamos em Novembro, a iniciar o novo ciclo associativo e a experienciar o novo workshop de teatro; em Dezembro, com o ENEM, Natal… Ainda Janeiro estava tão presente e já Fevereiro se apressava, pronto a presentear-nos com os exames de primeiro semestre. Depois chegou Março repleto de energia mexicana e com uma sucessão de acontecimentos já idealizados. Talvez Abril tenha sido o mês das descobertas. O mês das “verdadeiras descobertas”. O mês em que também descobri a Gabi. Em Maio paramos para olhar o horizonte. E aí demos o tudo por tudo: faculdade, teatro, associativismo. Sabíamos que viriam os meses em que apenas uma preocupação nos invadiria: exames finais. E aí apareceram eles. Com Junho e Julho aprendi a navegar o meu barco, nas minhas vitórias, nos meus dissabores. Aprendi que a cada dia que passa privamo-nos, muitas vezes, das melhores coisas que temos em busca de uma perfeição irreal. E o que perdemos? Quem perde? Questionei-me, procurei e encontrei.

E agora Agosto? Planos? Muitos! Desejos? Ainda mais! (eu sei que estás sempre a dizer que eu sou «um turbilhão de desejos». É verdade!). Chegou o mês do merecido repouso, da diversão contante, chegou o mês de ficar mais velhinha. Chegou, também, o tempo de olhar para o presente, ultrapassar o passado e não pensar no futuro.
«It has never been my object to record my dreams, just to realize them.»

Sem comentários: