Remeto ao ano de 2002. Foi nesse ano que após uma odiosa tentativa de não gostar daquilo que seria evidente (uma constante em mim!!), apaixonei-me por uma sonoridade britânica que até ao momento passaria um tanto despercebida. Confesso que a primeira vez que ouvi a “trouble” achei a música detestável e inquietante. Claro que tinha razão numa questão: era uma música inquietante. Uma música lindíssima que no mês de Abril de 2003 me faria sorrir, gritar e até comover-me (só um pedacinho) no primeiro concerto dos Coldplay no Pavilhão Atlântico. Foi uma noite incrível, que levou a minha voz à exaustão mas a minha satisfação à plenitude. Uma noite que não teria acontecido se não houvesse um novo álbum: The Rush of Blood to The Head. Seguiram-se dias constantes a trautear as músicas destes álbuns, de trás para a frente e de frente para trás. Tornaram-se uma escuta constante, uma banda-sonora de muitos momentos daquela idade tão confusa e instável: a adolescência.
Sendo quase impossível tentar salientar uma música, ficará para sempre marcada a “green eyes” (Rush of Blood to The Head) por vários motivos, vários sentimentos, mas apenas por uma só pessoa.
Correndo já para o ano de 2005, fui surpreendida pela chegada do terceiro álbum de originais “X and Y”. Reconheço que, dos três, foi aquele que menos esteve ligado ao meu percurso, mas nem assim deixei de ouvi-lo “over and over again”. Menos intenso, direi. Mas que me levou, uma vez mais, ao Pavilhão Atlântico (já era eu uma caloirinha de Santana!).
Talvez por varíadissimas e preponderantes razões, afastei-me dos Coldplay durante dois anos. Fizeram parte de uma história, rechearam situações, rechearam a minha imaginação durante algum tempo. Era altura de parar. No entanto, nada ficou esquecido. Apenas tinha de seguir.
Correndo mais um pouco e parando já no ano de 2008, mês de Junho, chegou a altura de “Viva la Vida”. Apostando em traços completamente inovadores, mas não esquecendo a sonoridade a que nos habituaram (exceptuando uma música onde não encontro nenhum elemento identificativo da minha banda de eleição!!!) e às magníficas letras que perpetuam e que nos fazem pensar, surgiu um novo álbum. Um novo álbum gravado no primeiro estúdio da banda, um estúdio que descendeu de uma antiga padaria. É, assim, intitulado de “Coldplay’s Bakery”.
Agora, de uma forma mais regrada, ouço as novas músicas. Estou à espera de perceber o que elas despertam, em cada dia. Ainda não me consegui decidir pela “favourite one”… é díficil. Sempre foi. Há coisas que não mudam, mesmo quando tudo está diferente.
Talvez por varíadissimas e preponderantes razões, afastei-me dos Coldplay durante dois anos. Fizeram parte de uma história, rechearam situações, rechearam a minha imaginação durante algum tempo. Era altura de parar. No entanto, nada ficou esquecido. Apenas tinha de seguir.
Correndo mais um pouco e parando já no ano de 2008, mês de Junho, chegou a altura de “Viva la Vida”. Apostando em traços completamente inovadores, mas não esquecendo a sonoridade a que nos habituaram (exceptuando uma música onde não encontro nenhum elemento identificativo da minha banda de eleição!!!) e às magníficas letras que perpetuam e que nos fazem pensar, surgiu um novo álbum. Um novo álbum gravado no primeiro estúdio da banda, um estúdio que descendeu de uma antiga padaria. É, assim, intitulado de “Coldplay’s Bakery”.
Agora, de uma forma mais regrada, ouço as novas músicas. Estou à espera de perceber o que elas despertam, em cada dia. Ainda não me consegui decidir pela “favourite one”… é díficil. Sempre foi. Há coisas que não mudam, mesmo quando tudo está diferente.
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