domingo, 31 de agosto de 2008

«A surrealidade das conversas implantam noites de insónia mas muitos sorrisos. Satisfação? Muito mais do que isso. É uma utopia desenfreada onde simplesmente encaixamos. »

mrs. snowflake

fraquezas do sexo forte .

« Perdido perante a ofensiva da mulher, o homem não sabe para onde se virar porque o terreno da virilidade foge-lhe debaixo dos pés. O estado contemporâneo da masculinidade é deplorável, confirmam testemunhos pessoais, estudos, sondagens, ensaios e livros.
(...)
No fundo, a geração de homens que se sentou à mesa está ainda na mó de cima mas aceita que o tempo corra contra ela. As gerações de homens que lhe sucederão já estão, ou vão começando a estar, na mó de baixo, mas ainda não sabem que chegou a sua vez de suportar as injustiças de que as mulheres foram, e continuam a ser, vítimas. Passarão gerações até se instalar um justo equiíbrio, mas é certo e evidente que a masculinidade, tal como a conhecemos, está em vias de extinção. E o estranho é que, num mundo ainda hoje dominado por homens, não há organizações de defesa do seu tão abalado género.»
in Revista Única
bonne voyage et bonne chance, giseleeee carameleee!

ps1: já vai ligieiramente tardito...
ps2: continuo a ter os balões cá em casa!
ps3: tenho de parar de te chamar giseleee caramelee!
ps4: eu não resisto!!! (;

domingo, 17 de agosto de 2008

baú de recordações .

«Don't wonder why people go crazy. Wonder why they don't. In face of what we can lose in a day, in an instant, wonder what the hell it is that make us hold it together.»
I guess it's time.



time to let go
time to say goodbye

time to find
time to puzzle me
time to keep
time to remember
time to become
time to run away
time to stay

time to... time to get time.
«In many ways, they'll miss the good old days
Someday, someday
Yeah, it hurts to say, but I want you to stay
Sometimes, sometimes...»

Someday, The Strokes

terça-feira, 12 de agosto de 2008


«If time flies when you're having fun, it hits the afterburners when you don't think you're having enough. »
Esta noite vooooooooooou! Obrigada ( ;

sábado, 9 de agosto de 2008

reino da macacada .

«Como o macaco gosta de banana eu gosto de ti.
Escondi um cacho debaixo da cama e comi comi.
Minha macaca gira e bacana,
O teu sorriso é que não me engana,
Se a macaca gosta de banana, tu gostas de mim
Como o macaco gosta de banana eu gosto de ti!!!!»


Se o mestre José Cid diz, eu acredito... =P

duendes, gnomos e anões . parte I

Etiologicamente, a palavra gnomo significa "o que sabe" e "o que vive no interior da terra".
Esse pequeno povo que habitava as moradas subterrâneas, assegurava a germinação das plantas, escavavam galerias em busca de minerais, vigiavam o crescimento das pedras preciosas e guardavam os tesouros enterrados. São tradicionalmente excelentes ferreiros, admiráveis fabricantes de jóias e artesãos de espadas tão fortes e rápidas que torna invencível quem as usa.
Gnomos e anões vivem no coração da matéria mais densa, mais pesada e a sua missão consiste em organizar a matéria bruta, refiná-la, limpá-la e unificá-la antes da sua saída para a terra.
Seja qual for a sua origem, real ou sobrenatural, elementar ou demoníaca, os anões e gnomos existem em todos os países e em todas as culturas, com nomes diferentes. Em França são os "gobelins", na Escócia "browales", Irlanda "cluricaunes", na Suécia "taitters" ou "tomtes", Islândia "trolls", na Noruega e Dinamarca "pruccas" ou "pwcca", País de Gales "klabbers", "dauniessies" ou "hobgoblis", Espanha "grasgos" ou "trasgos", Suíça "servants" e Alemanha "nis-kobolds".
Já os duendes, habitam em casas (na minha é que não!!) e são conhecidos pela sua falta de seriedade. Iguais aos gnomos, os duendes são elementos da terra, possuem hábitos nocturnos e geralmente têm uma atitude benévola com os seres humanos, para os quais realizam pequenos trabalhos domésticos se forem devidamente alimentados e respeitados (vamos começar a campanha: «já alimentou o seu duende hoje?»).
Quais as características? Quais as lendas? Quais os nomes típicos?
Isso fica para outra vez...
PS: Aldeia, já podemos começar a tese!!! loool =P

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

domingo, 3 de agosto de 2008

a vida de Platónov .

«Quem é, que espécie de homem, em vossa opinião é esse Platónov? É um herói ou não?»
Obra de juventude, Plátonov contém já alguns dos elementos que iriam ser desenvolvidos nas peças posteriores e enriquecer-se, enriquecendo-as. Aqui, como nas outras peças, e de resto em toda a sua obra, Anton Tchékhov faz o retrato social de uma camada da sociedade russa de uma determinada época. Essa camada social inclui elementos da pequena nobreza arruinada ou em vias de o ser, alguns intelectuais elementos da burguesia em ascensão, no fundo, aquilo a que hoje chamaríamos a classe média, consciente da crise profunda da sociedade, mas incapaz de apontar saídas para vencer esta crise. Embora tenham a consciência mais ou menos clara de que vivem um período de ruptura, de que a vida não poderá continuar assim, não têm uma prespectiva clara de futuro. Limitam-se a sonhar com a mudança, com uma vida melhor e mais justa. Mas não passam daí. E parecem não perceber que os sonhos de uma vida diferente e melhor não bastam para mudar a vida.
Um traço característico das obras de Tchékhov, tanto dramatúrgica como ficcional, é a grande humanidade com que trata as suas personagens. Mesmo quando fazem as piores tropelias, não lhes grita, nem grita para mostrar ao espectador ou ao leitor como são terríveis as coisas que elas dizem e fazem. É como se dissesse a nós, espectadores: vejam, são apenas humanos, como vocês.
Mas são esses os dramas e as contradições inerentes à natureza humana que fazem a eternidade das obras de Tchékhov.


António Pescada in Manual de Leitura de Plátonov
Platónov de Anton Tchékhov
Teatro Nacional São João de 17 de Julho a 3 de Agosto

holidays, holydays .

AGOSTO. Nem acredito que aqui estou.
Se em Janeiro fosse questionada sobre possibilidade de estar, neste momento, de férias e já a um passo do quarto ano, acreditaria? hum...nem por isso (a falta de confiança, é um ponto a mudar!)! A verdade é que aqui estou, preparadíssima para em Setembro começar os últimos três anos deste surpreendente curso. Satisfeita? Bastante. Mudavas alguma coisa? «They always say time changes things, but you actually have to change them yourself. ..»
Acho que ainda funciono por anos lectivos e não pelos civis. Comecei, assim, a idealizar tudo o que se passou desde Outubro de 2007.
É um facto que ainda ontem estávamos em Outubro, prestes a começar o ano mais temível pelos alunos de Santana e a preparar o novo ano que se aproximava. Ainda ontem estávamos em Novembro, a iniciar o novo ciclo associativo e a experienciar o novo workshop de teatro; em Dezembro, com o ENEM, Natal… Ainda Janeiro estava tão presente e já Fevereiro se apressava, pronto a presentear-nos com os exames de primeiro semestre. Depois chegou Março repleto de energia mexicana e com uma sucessão de acontecimentos já idealizados. Talvez Abril tenha sido o mês das descobertas. O mês das “verdadeiras descobertas”. O mês em que também descobri a Gabi. Em Maio paramos para olhar o horizonte. E aí demos o tudo por tudo: faculdade, teatro, associativismo. Sabíamos que viriam os meses em que apenas uma preocupação nos invadiria: exames finais. E aí apareceram eles. Com Junho e Julho aprendi a navegar o meu barco, nas minhas vitórias, nos meus dissabores. Aprendi que a cada dia que passa privamo-nos, muitas vezes, das melhores coisas que temos em busca de uma perfeição irreal. E o que perdemos? Quem perde? Questionei-me, procurei e encontrei.

E agora Agosto? Planos? Muitos! Desejos? Ainda mais! (eu sei que estás sempre a dizer que eu sou «um turbilhão de desejos». É verdade!). Chegou o mês do merecido repouso, da diversão contante, chegou o mês de ficar mais velhinha. Chegou, também, o tempo de olhar para o presente, ultrapassar o passado e não pensar no futuro.
«It has never been my object to record my dreams, just to realize them.»